terça-feira, 24 de junho de 2014

CIDADES DE PAPEL E O DIA EM QUE CONHECI JOHN GREEN

  Hey, queridos, ótima terça.
Confesso que comecei a ler A culpa é das estrelas e parei na página 30. Fiquei comovida, incomodada e desisti do livro. Talvez ainda o retome, quando tomar coragem
Mas aí a minha aluna, fã do John Green me emprestou Cidades de Papel e ao contrário dos " Ih, é o mais fraco" " Ah, a Margo é uma mala" acabei o livro em uma semana, em meio a risadas e uma sensação deliciosa.
  E sim, Margo Roth Spielgman, a vizinha e paixão platônica desde sempre do Quentin Jacobsen é um pouco mala. Em uma noite ela, a personificação da menina descolada e cheia de amigos aparece na janela do rapaz e o leva para uma noite de vinganças. Deixa em Quentin uma sensação de ter vivido as horas mais divertidas de sua vida... E some no dia seguinte.
 Mas os sumiços de Margo são famosos e ninguém, a não ser Quentin dá bola. Acompanhado de seus amigos Radar e Ben e Lacey ( aqueles coadjuvantes essenciais, responsáveis pelas melhores tiradas) começa a seguir as pistas que julga, Margo deixou para ele.
  Cidades de Papel é um livro sobre como idealizamos as pessoas que consideramos perfeitas: Ao seguir as pistas de Margo, Quentin começa a desvenda-la e vê-la com novos olhos. Uma das passagens que mais gostei no livro é a conversa que ele tem com Radar sobre como precisamos entender que as pessoas podem ser maravilhosas mesmo com defeitos
insuportáveis.
Cheio de referências pop  e uma narração leve é um livro jovem e cheio de frescor. Foi com ele que também fui tocada pela escrita de Mr. Green.
                                                                              D.SConsiglio

Um comentário:

  1. Ainda não li esse livro, mas lerei em breve... Coincidentemente:acabei de fazer uma resenha sobre A culpa é das Estrelas... Vai lá conferir! Beijos
    http://paradisodiparole.wordpress.com/2014/07/01/resenha-a-culpa-e-das-estrelas/

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